O que é PGR e por que tantas empresas ainda enfrentam dificuldades para colocá-lo em prática? Mesmo sendo uma exigência legal da NR-1, o Programa de Gerenciamento de Riscos vai muito além do cumprimento burocrático. 

 

Ele é uma ferramenta essencial para transformar a rotina de Segurança e Saúde no Trabalho e aplicar, na prática, os princípios do GRO. 

 

Neste conteúdo, você vai entender como o PGR funciona, quem precisa adotá-lo e como a tecnologia pode facilitar — e muito — sua gestão no dia a dia.

 

Neste artigo, você vai ver:

  • O que é PGR e para que ele serve?
  • Qual a relação entre PGR e GRO?
  • Quais são os documentos e etapas do PGR?
  • Quais empresas precisam elaborar o PGR?
  • Como manter o PGR atualizado de forma prática?
  • Vantagens de usar um sistema para montar o PGR
  • Gestão manual x sistema digital
  • Como o sistema da SSThub simplifica a gestão do PGR

  • Digitalize seu PGR e simplifique a gestão de riscos

O que é PGR e para que ele serve?

O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é um documento obrigatório exigido pela Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) do Ministério do Trabalho. Seu objetivo é identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais dentro de um ambiente de trabalho.

Na prática, o programa serve como um plano de ação estruturado que ajuda empresas a cumprirem as exigências legais e a protegerem a saúde e segurança dos trabalhadores. Ele substitui o antigo PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), trazendo uma abordagem mais moderna, integrada e focada em resultados.

Além de ser um requisito legal, o PGR é uma ferramenta estratégica. Ele permite que empregadores visualizem com clareza os perigos existentes no ambiente laboral e adotem medidas preventivas com base em dados reais e atualizados.

Qual a relação entre PGR e GRO?

O PGR é o documento que materializa a aplicação prática do GROGerenciamento de Riscos Ocupacionais. Ou seja, enquanto o GRO é o processo de gestão dos riscos, o PGR é o instrumento utilizado para registrar e guiar essa gestão.

De acordo com a nova redação da NR-1, em vigor desde 2022, todas as organizações devem implementar o GRO e, como parte dele, elaborar e manter o PGR atualizado. A relação entre os dois é direta e complementar:

  • GRO: é o modelo de gestão que orienta a identificação de perigos, avaliação de riscos e definição de medidas de controle.

  • PGR: é o documento que registra esse processo de forma sistematizada e formal.

Essa conexão entre o GRO e o PGR reforça a importância de uma abordagem integrada à SST, que vai além do simples cumprimento burocrático, promovendo uma cultura preventiva dentro das empresas.

Quais são os documentos e etapas do PGR?

O PGR é composto por dois documentos principais:

1. Inventário de Riscos

É a base do programa. Nele são registrados todos os perigos identificados no ambiente de trabalho, com a avaliação de riscos ocupacionais, as medidas de controle existentes e a classificação da severidade e probabilidade.

O inventário deve conter:

  • Caracterização dos ambientes e atividades de trabalho;

  • Identificação de perigos;

  • Avaliação de riscos (grau de risco, frequência, exposição);

  • Medidas de controle implementadas;

  • Indicação de ações corretivas e preventivas.

2. Plano de Ação

Este documento descreve as ações que a empresa irá realizar para eliminar ou controlar os riscos identificados. Ele deve incluir prazos, responsáveis e formas de monitoramento.

O plano deve ser:

  • Realista e viável;

  • Atualizado periodicamente;

  • Acompanhado com indicadores de desempenho.

Etapas do ciclo do PGR:

  1. Levantamento de informações sobre ambientes e processos;

  2. Identificação dos perigos e avaliação dos riscos;

  3. Classificação de riscos e definição de prioridades;

  4. Definição de medidas de controle e ações preventivas;

  5. Elaboração e revisão do inventário de riscos;

  6. Construção do plano de ação;

  7. Monitoramento e atualização contínua.

Quais empresas precisam elaborar o PGR?

De acordo com a NR-1, esse programa deve ser elaborado por estabelecimento, considerando as atividades específicas de cada local de trabalho. A obrigatoriedade se aplica à maioria dos negócios formais, desde grandes indústrias até pequenos comércios ou clínicas.

Por outro lado, há exceções. MEIs estão dispensados da elaboração, desde que atuem em atividades de grau de risco 1 ou 2 e não estejam expostos a agentes físicos, químicos ou biológicos, conforme o Anexo I da NR-1. 

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte também podem ter dispensas semelhantes, desde que atendam aos mesmos critérios. Ainda assim, mesmo quando o documento não é exigido, o dever de prevenir riscos e proteger a saúde dos trabalhadores continua válido.

Compreender o que é PGR ajuda a enxergar esse instrumento não apenas como uma exigência legal, mas como um apoio prático para identificar perigos, documentar medidas e manter a segurança no dia a dia da empresa.

Como manter o PGR atualizado de forma prática?

Manter o PGR sempre alinhado à realidade da empresa é um dos pontos mais importantes para garantir a eficácia do gerenciamento de riscos. O documento precisa ser revisado sempre que houver mudanças nos processos, nos ambientes de trabalho, nos equipamentos ou na estrutura organizacional. 

Quando se entende de forma mais clara o que é PGR, também fica evidente que ele não pode ser um material estático. Ele precisa refletir a rotina real da empresa

Para isso, é necessário acompanhar periodicamente as condições de trabalho, revisar os riscos com base em novas informações, como resultados de exames ocupacionais, incidentes registrados ou auditorias internas e ajustar o plano de ação sempre que surgirem mudanças. Todas essas atualizações devem ser documentadas com cuidado, garantindo um histórico claro e acessível.

Na prática, muitas empresas enfrentam desafios comuns: versões antigas que se perdem no tempo, documentos em papel ou planilhas avulsas, ausência de padronização, prazos esquecidos e falta de alertas para revisões. 

Esses fatores comprometem não só a eficiência do prorama, mas também a segurança dos trabalhadores.

É nesse ponto que a tecnologia faz diferença. Um sistema especializado oferece controle real sobre o processo, evita retrabalho, ajuda a manter tudo atualizado e ainda gera alertas automáticos para garantir que nenhum prazo passe despercebido. 

Vantagens de usar um sistema para montar o PGR

Contar com um software especializado para elaborar e manter o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) vai muito além da praticidade: é uma estratégia essencial para garantir conformidade legal, agilidade operacional e segurança na gestão dos riscos ocupacionais

A digitalização possibilita a centralização e organização das informações, eliminando retrabalhos e facilitando auditorias, seja do SESMT, clínicas ocupacionais ou órgãos fiscalizadores.

Confira as principais vantagens de utilizar um sistema como o da SSThub para uma gestão eficiente e completa do PGR:

  • Elaboração facilitada e padronizada: o sistema oferece modelos pré-configurados e campos inteligentes, que permitem gerar o inventário de riscos e o plano de ação com rapidez, mesmo para empresas com grande volume de dados. Isso reduz erros comuns das planilhas manuais e assegura um padrão técnico alinhado às normas da NR-1, garantindo maior segurança jurídica.
  • Alertas automáticos para revisões e atualizações: manter o PGR atualizado é uma obrigação constante. O sistema da SSThub envia notificações automáticas sempre que há necessidade de nova avaliação ou ações corretivas.
  • Integração completa com exames ocupacionais e eSocial: ao integrar o PGR a outras funcionalidades da plataforma, como gestão de ASO, treinamentos obrigatórios e envio de eventos ao eSocial, o sistema garante que todas as informações estejam conectadas, consistentes e livres de redundâncias. Isso elimina retrabalho e divergências, facilitando auditorias.
  • Histórico detalhado e rastreabilidade total: cada alteração no PGR é automaticamente registrada, com data, hora, responsável e justificativa, assegurando uma rastreabilidade total das ações. Esse controle é fundamental tanto para fiscalizações externas quanto para a gestão interna da conformidade.
  • Acesso remoto e controle centralizado: o sistema permite que equipes técnicas, SESMT e clínicas ocupacionais acessem os dados de qualquer lugar, com controle de usuários e permissões. Essa funcionalidade é ideal para empresas com múltiplas unidades ou prestadores externos, garantindo padronização e segurança da informação.

Gestão manual x gestão com sistema digital do PGR

Aspecto Gestão Manual Gestão com Sistema SSThub
Criação de documentos Planilhas e arquivos Word, sem padrão Modelos prontos e inteligentes para inventário e plano de ação
Atualizações Feitas manualmente, sujeito a esquecimentos Alertas automáticos para revisões e vencimentos
Integração com eSocial Controle manual ou sistemas paralelos Integração automática com eventos de SST no eSocial
Histórico e rastreabilidade Alterações nem sempre registradas ou justificadas Registro automático com data, autor e motivo da alteração
Acesso e segurança Depende de e-mails, pastas locais ou pendrives Acesso remoto e seguro com controle de permissões
Tempo gasto Alto – esforço repetitivo e revisão constante Reduzido – centralização e automação de processos

Como o sistema da SSThub simplifica a gestão do PGR

Imagine uma clínica de saúde ocupacional que atende 50 empresas diferentes mensalmente, cada uma com suas atividades, riscos e exigências específicas. Com a gestão manual, a equipe enfrentaria:

  • Criar o inventário de riscos individualmente para cada cliente;

  • Lembrar manualmente das datas para revisões periódicas;

  • Atualizar diversos arquivos soltos (Word, Excel, PDFs);

  • Realizar checagens manuais com a equipe técnica e o RH das empresas.

Agora, com o sistema da SSThub, essa mesma clínica consegue:

  • Utilizar modelos prontos e customizáveis para elaborar o PGR de cada cliente, economizando horas de trabalho;

  • Receber alertas automáticos sempre que for preciso revisar ou atualizar um plano de ação;

  • Gerar relatórios padronizados, prontos para auditoria e compatíveis com o eSocial, com poucos cliques;

  • Compartilhar acessos com SESMT ou cliente final, mantendo tudo centralizado e seguro;

  • Consultar o histórico detalhado de cada PGR a qualquer momento, facilitando fiscalizações e comprovações.

O resultado prático é uma gestão muito mais ágil, segura e alinhada às exigências legais, reduzindo significativamente o retrabalho e o risco de falhas.

Digitalize seu PGR e simplifique a gestão de riscos

O PGR não precisa ser apenas um documento técnico arquivado. Quando usado de forma inteligente, ele se torna parte do dia a dia da empresa, orientando decisões, ajudando a evitar acidentes e fortalecendo a cultura de segurança. 

Com o apoio de um sistema digital, sua elaboração e atualização deixam de ser um peso e passam a ser uma rotina clara, organizada e fácil de acompanhar.

Se você quer simplificar esse processo e ter mais controle sobre a gestão de riscos, fale com a nossa equipe. Podemos te mostrar como digitalizar o PGR com mais praticidade. Entre em contato agora.